Gestão de resíduos: um desafio para o setor industrial
No Brasil, são coletadas 166 mil toneladas de resíduos por dia e, apenas 55% dos nossos municípios os depositam em aterros sanitários. Os 45% restantes, depositam de forma inadequada, segundo dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento, coletados em 2018.
Os aterros sanitários já foram considerados a principal solução para o descarte de resíduos sólidos (todo material, substância, objeto ou bem descartados). Por outro lado, não são os locais mais apropriados já que o investimento financeiro para os manter é alto e, uma vez atingido o limite de despejos, é necessária a construção de um novo aterro.
Mais uma boa razão é poder transformar os resíduos em matéria-prima de outros processos ou produtos. Alternativas como reciclagem, compostagem, reutilização e coprocessamento estão mostrando que podem ser ambientalmente mais viáveis, inclusive para a indústria.
Aqui na Bosch, a questão ambiental é uma das prioridades
A meta global da companhia é não enviar resíduos para aterro sanitário, o que, na América Latina, já é realidade: as duas maiores plantas brasileiras já praticam o conceito Descarga Zero.
A iniciativa aposta em alternativas para dar sobrevida aos resíduos em toda a cadeia produtiva, evitando novas explorações dos recursos naturais. No ano 2000, 30% dos resíduos eram enviados para aterros. A partir do ano seguinte, foram colocadas em prática algumas ações para reduzir esta quantidade, como coleta seletiva, utilização de embalagens retornáveis e reutilização de paletes de madeira. E foi a partir de 2012 que a unidade da Bosch em Curitiba foi pioneira no assunto e se adequou ao conceito de descarga zero, seguida pela unidade de Campinas que implementou o projeto em 2016, adotando a reciclagem, destinação de resíduos para coprocessamento, incineração e beneficiamento.
Sobras orgânicas do restaurante e material resultante das podas de jardinagem passaram a ser encaminhados para compostagem. Os resíduos fabris, por sua vez, recebem tratamentos específicos. No caso de alguns tipos de óleos usados nos processos, existem centrais que fazem a filtração, retornando-os para uso na fábrica. Quanto aos efluentes líquidos de máquinas produtivas, lavatórios e sanitários, eles passam por um processo de tratamento físico, químico e biológico, antes de serem descartados. Já elementos não recicláveis, como guardanapos usados, adesivos e papéis plastificados, bem como lodo doméstico seguem para o coprocessamento, que consiste no processo e transformação dos resíduos em um composto que pode ser utilizado como substituto parcial de matéria-prima para aquecimento dos fornos industriais, ou combustível utilizado na fabricação de cimentos. Ademais, as sobras de construção civil são enviadas para britagem e posteriormente reutilizadas
Nossas ações têm reconhecimento!
A excelência no assunto rendeu premiações:
• Prêmio Melhores do Ano 2018, promovido pela Associação Brasileira de Facilities (Abrafac)
• Prêmio ECO 2018, realizado pela Amcham e pelo Jornal Valor Econômico
• Prêmio Expressão de Ecologia 2005, realizado pela Editora Expressão
A favor do meio ambiente
O tratamento de resíduos contribui para a diminuição da poluição do solo, água e ar. Saiba o que a Bosch está fazendo para neutralizar os efeitos do CO2 no mundo: https://www.bosch.com/company/sustainability/environment/